Cometa 14 vezes maior que a Terra nos faz sentir pequenos
Sejam bem-vindos ao novo blog de astronomia, o Espaço-Tempo! Para apresentar esse espaço, aproveito essa imagem do cometa interestelar 2l/Borisov, divulgada essa semana.
Para mim, essa imagem representa de maneira impressionante o potencial de fascínio do estudo da astronomia. Primeiro, porque o cometa é o segundo objeto oriundo de outro sistema solar a visitar a vizinhança da Terra, após o asteroide Oumuamua. São oportunidades ímpares de estudar a formação de planetas e outros corpos ao redor de outras estrelas.
Mas não é só isso. Quando comparado ao tamanho da Terra, o cometa (ou sua cauda, pelo menos) é cerca de 14 vezes maior que a própria Terra. A astronomia nos faz sentir pequenos e refletir sobre nosso lugar no Universo.
Neste blog, vou tentar comunicar um pouco aos leitores e leitoras essa sensação de deslumbramento. É algo que sinto todos os dias em meu trabalho, e uma excelente porta de entrada ao mundo científico de descobertas e avanços tecnológicos que vivemos todos os dias.
Não apenas isso, mas vou tentar falar também sobre a astronomia brasileira. Afinal, temos por aqui grandes cientistas, que estudam a formação de planetas, o nascimento de estrelas em outras galáxias e as origens do próprio Universo. Pesquisadores que contribuem muito para o nosso entendimento do cosmos, mas que não recebem tanta atenção quanto astrônomos europeus ou norte-americanos – não por falta de competência, mas por falta de investimento em comunicar essas descobertas.
Afinal, precisamos da ciência, e muito. Frequentemente me perguntam: "mas você é astrônomo? O que você faz para ganhar dinheiro? Existe pesquisa científica no Brasil?"
Existe sim, e muita. Se queremos atrair novos talentos, temos que mostrar à população tudo que fazemos, os grandes sucessos da ciência brasileira, que apesar de todas as adversidades segue firme e forte.
E mostrar também as belezas e os fascínios desse campo do conhecimento. Venham comigo, toda semana!
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